E eis que me reencontrei com Budapeste outra vez.
As zonas tão familiares pouco ou nada mudaram...
Mas já não sou um erasmus.
Não vagueei pelas ruas a aproveitar a escuridão para escutar os sons perdidos, por vezes tão íntimos e abundantes de emoções quanto a imaginação o permita cismar...
Um bebé em pranto a chorar, um suspiro luxurioso que escapa de uma janela entreaberta de onde esvoaçam ao sabor da brisa umas cortinas brancas em renda, o crepitar metálico das folhas caídas a rasparem na superfície áspera do asfalto, uma porta a bater, a abafar o som de um autoclismo que descarrega furioso as impacientes águas que continha aprisionadas...
Ao longe uma sirene bufa exausta e em ritmo acelerado o tão familiar ti-nó-ni-nó-ni e desperta-me os sentidos para a realidade.
Dos prédios começam a brotar pessoas, primeiro poucas e depois cada vez mais.
Continuo a andar até que me deparo com uma multidão ensonada e carrancuda, que pacientemente aguarda pelo tram que a há-de levar lenta e ruidosamente para os seus afazeres diários.
Chego a casa, acendo o narguilé e inspiro o tabaco com sabor a cereja. Uma espessa nuvem de fumo envolve-me ao mesmo tempo que revejo todas as ideias que me afluíram à alma durante o caminho...
No mesmo local coexistem dois mundos, tão díspares quanto o Sol e a Lua, ou o branco e o preto.
A noite e o dia, o mundo do pormenor, da pureza, onde cada som é como uma nota musical que pode ser escutado em separado, e o mundo do frenesim caótico mais equiparado a um concerto de heavy metal, onde os sons se articulam em conjunto e não existem por si só.
E dou por mim e já estou para aqui a dispersar a recordar-me dos meus pensamentos profundos no final das noites de copos e convívio que vivi há dois anos atrás.
Ficam então aqui algumas fotos de pormenores deste meu reencontro.
As zonas tão familiares pouco ou nada mudaram...
Mas já não sou um erasmus.
Não vagueei pelas ruas a aproveitar a escuridão para escutar os sons perdidos, por vezes tão íntimos e abundantes de emoções quanto a imaginação o permita cismar...
Um bebé em pranto a chorar, um suspiro luxurioso que escapa de uma janela entreaberta de onde esvoaçam ao sabor da brisa umas cortinas brancas em renda, o crepitar metálico das folhas caídas a rasparem na superfície áspera do asfalto, uma porta a bater, a abafar o som de um autoclismo que descarrega furioso as impacientes águas que continha aprisionadas...
Ao longe uma sirene bufa exausta e em ritmo acelerado o tão familiar ti-nó-ni-nó-ni e desperta-me os sentidos para a realidade.
Dos prédios começam a brotar pessoas, primeiro poucas e depois cada vez mais.
Continuo a andar até que me deparo com uma multidão ensonada e carrancuda, que pacientemente aguarda pelo tram que a há-de levar lenta e ruidosamente para os seus afazeres diários.
Chego a casa, acendo o narguilé e inspiro o tabaco com sabor a cereja. Uma espessa nuvem de fumo envolve-me ao mesmo tempo que revejo todas as ideias que me afluíram à alma durante o caminho...
No mesmo local coexistem dois mundos, tão díspares quanto o Sol e a Lua, ou o branco e o preto.
A noite e o dia, o mundo do pormenor, da pureza, onde cada som é como uma nota musical que pode ser escutado em separado, e o mundo do frenesim caótico mais equiparado a um concerto de heavy metal, onde os sons se articulam em conjunto e não existem por si só.
E dou por mim e já estou para aqui a dispersar a recordar-me dos meus pensamentos profundos no final das noites de copos e convívio que vivi há dois anos atrás.
Ficam então aqui algumas fotos de pormenores deste meu reencontro.
Raday Utca, Nº 63, a minha morada quando estive a fazer erasmus
Igreja na Raday, a 50 metros da minha antiga casa
A casa da Lara e do Jorge em Kalvin Tér, no final da Pipa Utca e do outro lado da rua do mercado


Cúpula e fonte nas termas de Gellèrt






Pormenores das ruas e das gentes da cidade



A Basílica de St. Istvan e a vista para a cidade da base da sua cúpula





Pormenores da Andrássy Út, uma das artérias principais de Budapeste

Um candeeiro na Ópera

Where to go - Hosók Tére


De costas voltadas para o mundo...
Pormenores de Hosók Tére




Imagens soltas de uma feira em Varosliget


O parlamento visto do Bastião dos Pescadores




Pormenores dentro do castelo, em Buda


Violinista num café no Bastião dos Pescadores

Cúpula e fonte nas termas de Gellèrt
Pormenores das ruas e das gentes da cidade
A Basílica de St. Istvan e a vista para a cidade da base da sua cúpula
Pormenores da Andrássy Út, uma das artérias principais de Budapeste
Um candeeiro na Ópera
Where to go - Hosók Tére
De costas voltadas para o mundo...
Pormenores de Hosók Tére
Imagens soltas de uma feira em Varosliget
O parlamento visto do Bastião dos Pescadores
Pormenores dentro do castelo, em Buda
Violinista num café no Bastião dos Pescadores
Fica então aqui um pequeno registo fotográfico deste breve regresso a uma cidade onde vivi um dos semestres mais intensos e enriquecedores da minha vida de adulto.
Fica também uma nota relativa às húngaras.
Aquando de erasmus, tinha ficado com a sensação que elas eram bem engraçadas, mas agora... Nada! Nem "uminha" húngara gira que seja?
Alguém sabe onde se meteram?
Até à próxima!
Fica também uma nota relativa às húngaras.
Aquando de erasmus, tinha ficado com a sensação que elas eram bem engraçadas, mas agora... Nada! Nem "uminha" húngara gira que seja?
Alguém sabe onde se meteram?
Até à próxima!
PS: só para deixar um agradecimento à "família de acolhimento" que me facultou alojamento em Budapeste. São eles a Maria, Sofia, Filipa e Bruno.
Obrigadão! ;)
Obrigadão! ;)
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